domingo, 31 de julho de 2011

Cena do Dia - Um lugar chamado Notting Hill (1999)

A Cena do Dia vem da comédia romântica Um lugar chamado Notting Hill, de Roger Michell. Nela, o diretor faz um belo (falso) plano sequência, que ilustra a passagem do tempo (aproximadamente um ano) através das mudanças de estação. Reparem também que, no início da cena, a mulher aparece grávida e no final, ela já está com seu bebê no colo. A música Ain't no sunshine contribui para tornar a cena ainda mais bonita e melancólica. 

Assista à cena:

http://www.youtube.com/watch?v=tlP89pMc3UM

sábado, 30 de julho de 2011

Cena do Dia - O grande Lebowski (1998)

O grande Lebowski é uma comédia genial, com a assinatura dos irmãos Coen. O filme é repleto de cenas hilárias. A Cena do Dia é uma delas. Nela, Dude (personagem que virou ícone do cinema e que é interpretado pelo grande Jeff Bridges) está tomando um banho relaxante em sua banheira, quando os bandidos "Niilistas" interrompem seu sossego. Mas o que nem Dude, nem o espectador espera é que os bandidos joguem uma marmota na banheira. 

Assista à cena:


http://www.youtube.com/watch?v=7L2qP-xQ_7o&feature=related

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Cena do Dia - Cabaret (1972)

A Cena do Dia vem do musical Cabaret, dirigido por um mestre do gênero, Bob Fosse. Este ousado musical, lançou ao estrelato Liza Minnelli, que ganhou o Oscar por sua interpretação no filme. Nesta cena, ela e o fantástico Joel Grey se apresentam cantando a divertida e irônica Money, Money.

Assista à cena:

http://www.youtube.com/watch?v=I8P80A8vy9I


Letra e tradução: http://letras.terra.com.br/liza-minnelli/358182/traducao.html

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Cena do Dia - O milagre de Anne Sullivan (1962)

A Cena do Dia é espetacular! Ela vem do filme O milagre de Anne Sullivan, de Arthur Penn, baseado na peça de William Gibson. Nesta, que é uma das cenas de luta mais longas do cinema, Anne (Anne Bancroft) tenta disciplinar a garora surda-cega Helen (Patty Duke) e fazer com que ela coma à mesa. Com uma direção precisa e genial e um trabalho corporal exemplar das atrizes, esta cena é um dos melhores momentos do filme, que é um clássico do cinema. Reparem que a cena também não conta com trilha sonora, nem diálogo entre as atrizes.

Assista à cena:



Veja minha crítica do filme no site Somos Biografias:
http://www.somosbiografia.com.br/category/colunistas/leonardo-alexander/

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Cena do Dia - Luzes da cidade (1931)

Luzes da cidade é um dos filmes mais emocionantes de Charlie Chaplin. Nele, Carlitos faz de tudo para ajudar uma garota cega, por quem se apaixonou, a recuperar sua visão. Nesta cena, que é a última do filme, a moça reconhece seu benfeitor. Um momento lindo e inesquecível do cinema.


Assista à cena:

As melhores cenas de sexo do cinema

"Filme suas cenas de assassinato como cenas de amor e suas cenas de amor como assassinatos." Alfred Hitchcock

O Clube do Filme resolveu apimentar um pouco as coisas. Selecionamos as 15 cenas de sexo mais quentes do cinema. Confira:

1 - O último tango em Paris (1972)




PreliminaresO filme de Bertolucci escandalizou ao mostrar um relacionamento baseado basicamente em sexo. Marlon Brando e  a atriz francesa Maria Schneider protagonizaram cenas quentíssimas, mas a que se tornou clássica é a famosa cena da manteiga. 


Desempenho: O fantástico Marlon Brando concorreu ao Oscar por este papel. Maria Schneider, apesar de ter ficado famosa, nunca conseguiu se livrar do estigma da personagem e morreu ainda ressentida com Bertolucci e Brando que, segundo ela, abusaram de sua confiança e a expusaram demais no filme. 



2 - Inverno de Sangue em Veneza (1973)

 
Preliminares: Após a perda de um filho, um casal tem que lidar com estranhos acontecimentos em uma das cidades mais belas do mundo, Veneza. Em uma cena de sexo extremamente sexy, o casal se entrega a ao prazer, se afastando, ao menos por um momento, da morbidez que domina as suas vidas.


Desempenho: Ótimas performances dos veteranos Julie Christie e Donald Sutherland, neste thriller psicológico de Nicolas Roeg.






 3 - Negócio arriscado (1983)

Preliminares: Tom Cruise interpreta um adolescente que fica sozinho em casa depois que seus pais viajam. A cena mais famosa do filme é aquela em que o moço dança de meias ao som de Bob Seeger, mas a cena de sexo do longa não é menos inesquecível. No filme, o adolescente liga para uma prostituta (interpretada pela bela Rebecca De Mornay) e a coisa fica bem quente.


Desempenho: O filme foi um imenso sucesso e lançou ao estrelato o jovem de 21 anos, Tom Cruise.  A química entre Cruise e Rebecca também é devido ao relacionamento deles fora da tela. Eles eram namorados na época.   


4 - 9 ½ semanas de amor (1986)


Preliminares: John e Elizabeth definitivamente gostam de sexo. Em suas brincadeiras eróticas, nem a comida é poupada. Nada se compara, no entanto, à cena em que John põe uma venda em Elizabeth e passa cubos de gelo pelo seu corpo.

 Desempenho: Apesar de não ter sido amado pela crítica e ter tido três indicações ao Framboesa de Ouro (que elege os piores filmes do ano), o filme causou grande frisson e, até hoje, é um dos primeiros que vêm a mente quando se fala de sexo no cinema.  Destaque para os símbolos sexuais  da época, Mickey Rourke e Kim Basinger.







5 - Instinto selvagem (1992)


Preliminares: Em Instinto selvagem, várias cenas chamam a atenção, entre elas o sexo brutal entre os personagens de Michael Douglas e Jeanne Tripplehorn e a cruzada de pernas de Sharon Stone. Mas a cena escolhida é a cena de sexo entre o detetive Nick Curran (Michael Douglas) e a perigosa Catherine Tramell (Sharon Stone). 

Desempenho: Sharon Stone é pura luxúria neste filme, que a transformou em uma das maiores estrelas de Hollywood. 



6 - Garotos não choram (1999)

Preliminares: Brandon Teena se traveste de homem. Ela se envolve com Lana que, a princípio, não sabe de seu segredo. Mesmo não sendo o homem que Lana achava, Brandon consegue dar muito prazer à namorada na primeira vez do casal.

Desempenho: Hilary Swank ganhou o Oscar por sua fantástica composição e Chloe Sevigny foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.





7 - A última ceia (2001)

Preliminares: Um homem e uma mulher marcados pelo sofrimento se entregam ao sexo a fim de aliviar a dor que sentem.

Desempenho: Cena extremamente intensa e com uma entrega admirável de Halle Berry, ganhadora do Oscar.







8 - E sua mãe também (2001)

Preliminares: Dois adolescentes de 17 anos viajam pelo México com uma mulher de 28 anos, que exerce o papel de iniciadora às delícias do sexo. Ao final, em um ménage à trois, os rapazes acabam se envolvendo entre si o que gera um constrangedor acordar.


Desempenho: Os jovens talentosos Gael García Bernal e Diego Luna foram revelados neste filme, que ainda conta com a sempre interessante Maribel Verdú. O filme mexicano foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.






9 - Cidade dos sonhos (2001)

Preliminares: As belas Naomi Watts e Laura Harring (a mesma atriz que fez Lambada – A dança proibida, nos anos 90) dividem a mesma cama em Cidade dos sonhos e têm uma bela cena de amor no fantástico filme de David Lynch.


Desempenho: Naomi Watts tem no currículo várias cenas ousadas, vide 21 gramas. Pelo papel no filme de Lynch, a atriz deveria, no mínimo, ter sido indicada ao Oscar.





10 - Infidelidade (2002)

Preliminares: O diretor Adrian Lyne gosta de temas picantes. Foi ele que dirigiu Atração Fatal9 ½ semanas de amor e este Infidelidade. O filme é recheado de muitas cenas quentes, mas a minha favorita é a cena em que Diane Lane e Olivier Martinez transam no banheiro de um restaurante.

Desempenho: Diane Lane é o destaque do longa, com total entrega e muita sensualidade. Ela foi indicada ao Oscar por este papel.







11 - Luxúria (2002)

Preliminares: Tinto Brass, diretor italiano, disse uma vez: “Eu pus duas bolas e um grande pênis no meio das pernas do cinema italiano”.  O cineasta defende seu cinema erótico em Luxúria, filme que faz jus ao nome. Cenas de sexo é o que não faltam no “pornô chic”, mas a cena do mar, que conta com uma filmagem embaixo d'água é a mais inusitada.
 
Desempenho: Luxúria conta com a experiente atriz Anna Galiena (48 anos) e com o galã Gabriel Garko em cenas quentíssimas.
 



12 - Os sonhadores (2003)


Preliminares: Um jovem americano se infiltra na relação nada ortodoxa de dois irmãos franceses, na época da Revolução de 68. A cena mais picante do filme é a perda da virgindade de Eva Green. 


Desempenho: Michael Pitt e Eva Green, dois jovens e talentosos atores , foram revelados neste filme de Bertolucci.






13 - Team America – Detonando o mundo (2004)

Preliminares: Um bando de bonecos formam um grupo de justiceiros para lutar contra o terrorismo. Dois dos bonecos se apaixonam e, em uma cena chocante e hilária, fazem praticamente todo o Kama Sutra.



Desempenho: A animação foi criada pelos polêmicos e politicamente incorretos criadores de South Park. O resultado é um filme insano, hilário e genial.






14- O segredo de Brokeback Mountain (2005)

Preliminares: Dois cowboys, interpretados por galãs de Hollywood, descobrindo um novo aspecto de sua sexualidade em uma tenda nas montanhas do Wyoming.

Desempenho: Grande entrega de Jake Gyllenhaal e Heath Ledger, ambos indicados ao Oscar.









15- Anticristo (2009)

Preliminares: A cena de abertura do filme de Lars Von Trier é uma das mais belas cenas de sexo do cinema. Filmada em preto e branco e em câmera lenta, esta cena é trágica, linda, sensual e inesquecível.
 
Desempenho: Charlotte Gainsbourg ganhou o prêmio de Melhor Atriz em Cannes por sua intensa entrega ao papel. William Dafoe também tem um dos papéis mais  interessantes de sua longa carreira.








Foi bom pra você? Faltaram cenas que você gosta? Confira a Parte 2 da nossa lista. 


Veja também:

As mulheres mais sexies do cinema 



Parte 3

terça-feira, 26 de julho de 2011

Cena do Dia - A cor púrpura (1985)

A Cena do Dia vem do filme de Steven Spielberg, A cor púrpura. Trata-se da última cena do filme (se ainda não o viu, pare por aqui) momento de reencontro das irmãs separadas por quarenta anos. Muitos torcem o nariz para o melodrama de Spielberg, mas este filme e esta cena me fazem chorar invariavelmente. 


Assista à cena e veja a linda performance de Whoopi Goldberg:

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Cena do Dia - Mary Poppins (1964)

A Cena do Dia vem do cuti-cuti musical Mary Poppins. Nesta cena, a super babá canta "Supercalifragilisticexpialidocious", em meio a personagens reais e animados. Julie Andrews deve ter levado o Oscar para casa só por conseguir pronuciar tantas vezes (e até de trás para frente) esta palavrinha complicada. 


Assista à cena e divirta-se:

domingo, 24 de julho de 2011

O milagre de Anne Sullivan (1962)

Título original: The Miracle Worker
Lançamento: 1962
País: EUA
Direção: Arthur Penn
Atores: Anne Bancroft, Patty Duke, Victor Jory, Inga Swenson, Andrew Prine.
Duração: 107 min
Gênero: Drama


Cena de O milagre de Anne Sullivan (1962)

Helen Keller foi uma importante escritora, jornalista, filósofa e ativista política americana. Ela teve uma fase crucial de sua vida transposta para o cinema em 1962, em uma obra-prima da sétima arte. O filme foi dirigido por Arthur Penn, cineasta que tem no currículo outro clássico, o mais famoso, Bonnie e Clyde – Uma rajada de balas (1967). A autora, nascida no Alabama, teve grande importância na luta pelos direitos de pessoas com deficiência. Engajada politicamente e membro do Partido Socialista Americano, Keller também é conhecida por sua luta pelos direitos das mulheres e por sua oposição à Segunda Guerra Mundial. Ela publicou aos 22 anos sua autobiografia, “A história da minha vida”, e, desde então, não parou de escrever.  

A obra escrita e o trabalho social de Helen Keller são por si só impressionantes, mas é impossível conter uma maior admiração ao saber que a escritora ficou surda e cega aos 19 meses, devido ao que hoje se presume ser escarlatina. Keller nasceu no final do século XIX, em 1880, em uma pequena cidade do sul dos EUA. Na época, sua enfermidade foi chamada de “febre cerebral”. Até os sete anos, ela era desprovida de qualquer tipo de linguagem. Foi somente com a chegada da professora Anne Sullivan, que Helen foi retirada do isolamento imposto por sua deficiência e dificuldade de comunicação. Anne Sullivan, por sua vez, era praticamente cega. Foi somente após algumas cirurgias que ela recuperou alguns graus de sua visão. A professora também teve uma bela história de superação. Órfã, ela foi mandada para uma casa de deficientes quando criança, onde morou por muitos anos. Essa experiência foi extremamente marcante em sua vida. Anne Sullivan conseguiu se formar e se tornar uma referência no ensino de pessoas com deficiência. 

O milagre de Anne Sullivan é a adaptação da peça de William Gibson (The Miracle Worker) que conta o encontro de Anne Sullivan e Helen Keller, assim como o início da educação da jovem garota. Apesar de ser baseado em uma peça teatral, o longa-metragem de Arthur Penn possui uma linguagem cinematográfica extremamente sofisticada, sendo uma das experiências fílmicas mais interessantes e bem-sucedidas da carreira do cineasta americano. A fotografia em preto e branco é um destaque da produção. Ela confere um tom inquietante à obra, lembrando, em muitas sequências, um filme de horror.

Arthur Penn presenteia o espectador com uma direção inspirada. A intensa sequência de abertura do filme revela a descoberta da deficiência de Helen e parece ter inspirações expressionistas. Outra cena que merece destaque é aquela que mostra a imagem de Helen refletida em uma bola da árvore de natal, que logo depois se despedaça no chão (provável homenagem à cena do globo de neve do clássico Cidadão Kane). Em outros momentos, principalmente naqueles envolvendo o trauma de Anne, Penn não hesita em usar a sobreposição de imagens, com o intuito de conferir um caráter onírico e perturbador a essas cenas. No entanto, a sequência mais célebre do filme envolve uma batalha em uma sala de jantar. Nesta sequência, Anne tenta disciplinar Helen e fazer com que ela coma com um talher à mesa. O resultado é uma das lutas mais longas do cinema. A cena exigiu muito fisicamente de suas atrizes e foi coreografada de maneira exemplar por Penn. 

E por falar nas atrizes, Anne Bancroft e Patty Duke, que interpretam respectivamente Anne Sullivan e Helen Keller, têm um desempenho notável. Anne Bancroft encarna com intensidade e muito carisma sua perseverante personagem. A jovem Patty Duke tem uma performance extraordinária, em um papel muito difícil e que é um desafio para qualquer ator. Ela tinha apenas 16 anos, quando interpretou Helen.  A química entre as atrizes é determinante para o sucesso do filme. Anne Sullivan e Helen desenvolvem uma relação muito peculiar e o roteiro focaliza a construção dessa relação. Mesmo que os métodos de Anne Sullivan pareçam pouco ortodoxos ou até mesmo violentos, sua preocupação com o aprendizado da garota é também fruto de um amor quase maternal e de uma grande identificação com o drama de Helen. É interessante assistir o esforço da professora em buscar a melhor forma de ensinar  Helen as palavras. Patty Duke tem como grande mérito mostrar o conflito de sentimentos de sua personagem, que mesmo se comportando de forma bestial, é um ser que faz de tudo para se comunicar e que tem grande facilidade em aprender. 

A já mencionada bela fotografia de Ernesto Caparrós merece elogios, assim como a trilha sonora composta por Laurence Rosenthal, que é linda, eficiente e, em vários momentos, angustiante. O milagre de Anne Sullivan é emocionante não só por se tratar de uma história verídica de duas grandes mulheres, mas também por mostrar de forma realista e intensa que todo ser humano é capaz de superar qualquer tipo de deficiência e ainda por cima encontrar forças para ajudar outras pessoas a enfrentarem problemas semelhantes. O milagre de Anne Sullivan ganhou o Oscar de Melhor Atriz (Anne Bancroft) e Melhor Atriz Coadjuvante (Patty Duke) e foi indicado a mais três prêmios, entre eles ao de Melhor Diretor (Arthur Penn).


Assista ao trailer:




Autobiografia:


A história da minha vida

Helen Keller     
Editora: José Olympio 

Crítica publicada originalmente na minha coluna no site Somos Biografia.

Cena do Dia - Cidade dos sonhos (2001)

Cidade dos sonhos é um dos mais intrigantes e interessantes filmes de David Lynch. Esta cena é emocionante, surpreendente e uma alegoria sobre o que é verdadeiro e ilusório. A versão de Crying/Llorando de Rebekah del Rio é intensa e a voz da cantora é maravilhosa.

Assista à cena:

sábado, 23 de julho de 2011

Cena do Dia - Grease - Nos tempos da brilhantina (1978)

A Cena do Dia vem do musical Grease. Protagonizado por John Travolta e Olivia Newton-John, o filme foi uma febre no final dos anos 70 e continua sendo um dos musicais mais queridos do cinema. Summer nights é a música mais famosa do longa e resume a história de como o casal se conheceu.

Assista à cena e, se quiser cantar, fique a vontade (segue a letra para dar um estímulo):

Summer Nights

[Danny]
Summer loving had me a blast


[Sandy]
Summer loving happened so fast


[Danny]
I met a girl crazy for me


[Sandy]
Met a boy cute as can be


[Both]
Summer days drifting away, to oh oh the summer nights


[Guys]
Well-a well-a well-a huh
Tell me more, tell me more
Did you get very far?


[Gals]
Tell me more, tell me more
Like does he have a car?


[Danny]
She swam by me, she got a cramp


[Sandy]
He ran by me, got my suit damp


[Danny]
I saved her life, she nearly drowned


[Sandy]
He showed off, splashing around


[Both]
Summer sun, something's begun, but oh oh the summer nights


[Gals]


Tell me more, tell me more
Was it love at first sight?


[Guys]
Tell me more, tell me more
Did she put up a fight?


[Danny]
Took her bowling in the arcade


[Sandy]
We went strolling, drank lemonade


[Danny]
We made out under the dock


[Sandy]
We stayed out 'till ten o'clock


[Both]
Summer fling, don't mean a thing, but oh oh the summer nights


[Guys]


Tell me more, tell me more
But you don't have to bragg


[Gals]
Tell me more, tell me more
Cause he sounds like a drag


[Sandy]
He got friendly, holding my hand


[Danny]
She got friendly down in the sand


[Sandy]
He was sweet just turned eighteen


[Danny]
Well she was good you know what I mean


[Both]
Summer heat, boy and girl meet, but oh oh the summer nights


[Gals]
Tell me more, tell me more
How much dough did he spend?


[Guys]
Tell me more, tell me more
Could she get me a friend?


[Sandy]
It turned colder - that's where it ends


[Danny]
So I told her we'd still be friends


[Sandy]
Then we made our true love vow


[Danny]
Wonder what she's doing now


[Both]
Summer dreams ripped at the seams, but oh those summer nights


[All]
Tell me more, tell me more


sexta-feira, 22 de julho de 2011

Cena do Dia - O cavaleiro das trevas (2008)

A Cena do Dia vem de O cavaleiro das trevas (2008), dirigido por Christopher Nolan. Esta cena é uma emboscada do Coringa. Nela, o simpático vilão dá uma de suas versões para o seu eterno sorriso: 

"Meu pai era um bêbado... E um monstro. E um dia ele ficou mais louco que de costume. Mamãe pegou uma faca de cozinha para se defender. Ele não gostou nada disso. Nem... um... pouco. Então - comigo olhando - ele leva a faca para ela, rindo enquanto o fazia. Vira para mim e diz: 'Por que tão sério, filho?'. Vem até mim com a faca... 'Por que tão sério?' Ele enfia a lâmina na minha boca...'Vamos colocar um sorriso neste rosto'..."

Destaque para a atuação de Heath Ledger e seu sibilante: "Why so serious?".

Assista à cena e coloque um sorriso em seu rosto:

http://www.youtube.com/watch?v=wQHfoz9Be7U

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Cena do Dia - Sete Noivas para sete irmãos (1954)

A Cena do Dia vem do clássico musical Sete noivas para sete irmãos. Este delicioso musical é repleto de boas músicas e fantásticas cenas de dança. O filme é dirigido por Stanley Donen, diretor do musical mais celebrado do cinema, Cantando na chuva (1952). As danças foram coreografadas por Michael Kidd. Nesta cena, os irmãos Pontipee, disputam as moças mais belas da cidadezinha com os playboys locais. A música é empolgante e fica na cabeça, a coreografia é excelente e os bailarinos são ótimos!

Assista à cena e comece sua tarde mais alegre:

http://www.youtube.com/watch?v=-PRmYK89pKc&feature=related

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Melhores amigos no cinema

Comemorando o Dia do Amigo, o Clube do Filme elegeu os melhores amigos do cinema:

1 - Thelma (Geena Davis) e Louise (Susan Sarandon), em Thelma & Louise (1991)


2 - Felix Ungar (Jack Lemmon) e Oscar Madison (Walter Matthau), em Um estranho casal (1968)


3 - As crianças de Os goonies (1985)


4 - Harry (Daniel Radcliffe), Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson), na saga Harry Potter (2001 - 2011)



5 - Frodo (Elijah Wood) e Sam (Sean Astin), na trilogia Senhor dos Anéis (2001-2003)


6 - Andy Dufresne (Tim Robbins) e Ellis Boyd 'Red' Redding (Morgan Freeman), em Um sonho de liberdade (1994)



7 - Lassie, Joe (Roddy McDowall) e Priscilla (Elizabeth Taylor), em Lassie come home (1943)


 8 - Ruth (Mary-Louise Parker) e Idgje (Mary Stuart Masterson) / Ninny (Jessica Tandy) e Evelyn (Kathy Bates), em Tomates verdes fritos (1991)


9 - ET e Elliot (Henry Thomas), em E.T. - O extraterrestre (1982)


10 - Marley e Sr. e Sra. Grogan (Owen Wilson e Jennifer Aniston ), em Marley & eu (2008)






Parabéns amigos!


Cena do Dia - Cortina rasgada (1966)

A Cena do Dia vem de outro filme de Alfred Hitchcock, Cortina Rasgada. O longa não está entre os melhores do diretor, mas tem uma das cenas mais comentadas de sua filmografia. Nesta cena, Michael Armstrong (Paul Newman) e a esposa de um fazendeiro (Carolyn Conwell) tentam assassinar o policial alemão Hermann Gromek (Wolfgang Kieling), um dos vilões da trama. A cena se destaca pela ausência total de trilha sonora, o que confere maior realismo à cena. Em compensação, os sons do ambiente, como o da faca que se quebra, são acentuados. O assassinato deve ser cometido em completo silêncio para não despertar a atenção de outro oficial que se encontra fora da casa. A sequência ilustra como pode ser difícil matar uma pessoa. Várias ferramentas são utilizadas nas tentativas: uma panela, uma faca, uma pá e o forno. A tensão e o impacto da cena são consequências da direção primorosa de Hitchcock. 

Assista à cena:

terça-feira, 19 de julho de 2011

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2

Título original: Harry Potter and the Deathly Hallows, Part 2
Ano: 2011. 
País: Estados Unidos. 
Diretor: David Yates. 
Roteiro: Steve Kloves. 
Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Ralph Fiennes, Michael Gambon, Alan Rickman, Helena Bonham Carter, John Hurt. 
Duração: 130 minutos.

Os excelentes Daniel Radcliffe e Ralph Fiennes em cena do filme.

A saga fílmica Harry Potter termina muito melhor do que começou. Sem dúvida houve um amadurecimento gradual do projeto e seus dois últimos filmes são provavelmente os mais sombrios e interessantes capítulos da série. Os filmes Harry Potter já se tornaram um marco no cinema pela mobilização de público, pela bilheteria arrecadada no mundo inteiro e também pela qualidade da produção. Vários diretores passaram pela série e, mesmo assim, é inegável a coerência da história contada nos oito filmes, assim como excelência das pessoas envolvidas, desde os aspectos técnicos até o maravilhoso elenco, formado, em sua maioria, por ótimos atores ingleses. 

Harry Potter e as Relíquias do Morte - Parte 2 acompanha o protagonista que, ao lado de seus amigos Hermione e Rony, devem encontrar as últimas horcruxes, artefatos que contém partes da alma de Voldemort, a fim de destruí-las para que o poderoso vilão possa finalmente ser aniquilado. O último filme da série não se preocupa em recapitular os eventos anteriores. David Yates, o talentoso diretor dos últimos longas, opta por não didatizar a trama. Para os fãs, essa é sem dúvida a melhor opção, mas para aqueles que não estão ligados nos principais fatos da saga, torna-se imprescindível uma revisitada aos outros capítulos da história antes de assistir ao filme. 

David Yates cria um filme tão sombrio e melancólico quanto o anterior. Apesar de recheado de muitas cenas de ação, o diretor acerta ao dar um tom de despedida ao clímax da história. A bela fotografia do português Eduardo Serra e a direção de arte do filme contribuem para a construção de um universo quase apocalíptico, sombrio e de destruição. A magnífica Hogwarts é símbolo do terror que se instala neste último capítulo da série, com sua imponência mórbida e triste. A bela trilha sonora de Alexandre Desplat carrega em alguns momentos tons épicos, mas é, sobretudo, melancólica e emocionante. Os efeitos especiais foram sempre essenciais para a série, afinal trata-se de um mundo mágico. Em Harry Potter e as relíquias da morte - Parte 2, os efeitos visuais criam um espetáculo fascinante e contribuem para a criação do universo encantado da obra de J. K. Rowling. 

O trio de atores principais foi crescendo com a série e é tocante ver a evolução de Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint ao longo da octologia. Com ansiedade espero os próximos trabalhos dos três atores, que provaram ter, além de carisma, muito potencial e talento. Os experientes Ralph Fiennes (Voldemort), Alan Rickman (Snape) e Michael Gambon (Dumbledore) são, no entanto, os destaques da produção. Compondo magistralmente três personagens icônicos da série, eles dão uma aula de interpretação em cada cena que aparecem. Apesar de me doer o fato de grandes atores, como Emma Thompson e Jim Broadbent, fazerem apenas uma pequena ponta, é maravilhoso o fato de ter se dado uma ótima cena para a octogenária Maggie Smith, que interpreta a professora Minerva.

Harry Potter e as Relíquias do Morte - Parte 2 acerta em quase tudo, mas certas perdas que ocorrem ao longo da trama e os momentos-chave do filme perdem um pouco de sua força provavelmente por uma escolha do diretor de evitar ao máximo o melodrama. Assim, certas cenas não têm o impacto emocional que poderiam ter. A última cena, a meu ver, poderia ter sido facilmente eliminada do filme, mesmo estando presente no livro. 

A saga Harry Potter merecia um grande fechamento. Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 é um ótimo filme que faz jus ao amor que os fãs nutrem pela a história do bruxo mais famoso do cinema.

Assista ao trailer:




Cena do Dia - Corpos Ardentes (1981)

A Cena do Dia pertende ao filme Corpos Ardentes (Body Heat). O thriller erótico "neo-noir" pode não ser tão conhecido hoje em dia, mas causou furor na época do seu lançamento e lançou ao estrelato a atriz Kathleen Turner. O filme conta a história de Matty Walker, uma bela mulher, que tenta convencer seu amante a matar o seu rico marido. Nesta cena, Kathleen Turner se tranca na sua mansão, mas se exibe para William Hurt através das portas e janelas de vidro. Ele, completamente fora de si, quebra uma das portas para ter acesso a moça. Esta cena é um jogo de provocação e sedução e se tornou marcante pelo seu alto grau de erotismo. 


 
Kathleen Turner, inacessível e sedutora, em cena de Corpos Ardentes

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Cena do Dia - Intriga Internacional (1959)

A Cena do Dia de hoje vem do filme Intriga Internacional, de Hitchcock. A maestria da cena consiste em criar uma perseguição em um espaço aberto, sem possibilidade de escapatória. Cary Grant está em um campo, no interior dos Estados Unidos, sendo perseguido por um elemento aéreo, um pequeno avião. Como escapar de um assassinato quase certo, contra um perseguidor com tamanha vantagem? Como se proteger em um lugar que não oferece possibilidades de esconderijo? Hitchcock responde a essa pergunta: "com uma explosão"! Assista ao vídeo e veja como termina essa cena clássica.

Assista à cena: http://www.youtube.com/watch?v=M5D1aeNB2Bc


domingo, 17 de julho de 2011

Joana D’Arc

Maria Falconetti como Joana D'Arc
 
A vida da mártir francesa Joana d’Arc serviu de inspiração para nada menos que nove adaptações cinematográficas. Cineastas de diferentes nacionalidades se incumbiram da transposição para a telona da biografia da heroína francesa. Entre eles, se encontram nomes de peso, como o americano Cecil B. DeMille, o dinamarquês Carl Theodor Dreyer, o americano Victor Fleming, o austríaco Otto Preminger, o italiano Roberto Rossellini e o francês Robert Bresson. Já em 1900, nos primórdios da sétima arte, Georges Méliès, responsável por transformar o cinema em um trabalho verdadeiramente artístico, fez um curta sobre a vida de Joana D’Arc. O último filme realizado sobre a heroína foi lançado em 1999, dirigido pelo francês Luc Besson. 

Por que a história de Joana d’Arc inspirou e continua inspirando tantos artistas de diferentes gerações e nacionalidades? A trágica história da francesa tem vários elementos religiosos e políticos e é cercada de mitos e lendas. Ela nasceu em Domrémy-la-Pucelle, aproximadamente em 1412. Filha de agricultores e descendente de camponeses, a moça afirmava ter começado a ouvir vozes divinas aos 13 anos. Ela foi líder do exército francês e obteve do rei Carlos VII a autorização para libertar a cidade de Orléans, dominada pelos ingleses. Após o sucesso nesta empreitada, ela ainda liderou o exército francês em outras importantes batalhas. No entanto, em 1430, ela foi capturada e vendida aos ingleses. Após um longo processo de julgamento, ela foi condenada por heresia e queimada viva, aos 19 anos, numa fogueira em Rouen, cidade francesa, sendo chamada de bruxa. Em 1920, Joana d'Arc foi canonizada pelo Papa Bento XV.

Dos muitos filmes realizados sobre a mártir francesa, um se destaca pela sua excelência, sendo constantemente apontado como um dos melhores filmes da história do cinema. A obra-prima A paixão de Joana d’Arc, de 1928, dirigido por Carl Theodor Dreyer é um filme mudo francês, protagonizado por Maria Falconetti. Dreyer realizou um filme tão intenso e angustiante sobre o julgamento de Joana d’Arc, que nenhuma outra adaptação posterior conseguiu superar sua obra. Abusando dos closes-up e de planos e ângulos fora do comum, o diretor dinamarquês faz de A paixão de Joana d´Arc uma experiência estética inovadora e emocionante. Grande parte do poder do filme encontra-se na atuação de Maria Falconetti, considerada pela renomada crítica de cinema Pauline Kael, a melhor interpretação oferecida por um ator no cinema. Este foi o segundo e último filme da atriz. Através de suas expressões faciais, ela consegue transmitir toda a dor de sua personagem. 

Mas não só Maria Falconetti teve o privilégio de representar Joana d´Arc no cinema. A fantástica Ingrid Bergman o fez duas vezes, as belas Jean Seberg e Milla Jovovich também a encarnaram.

Veja os melhores filmes sobre a heroína francesa:

1 - A Paixão de Joana d'Arc (1928), de Carl Theodor Dreyer, com Maria Falconetti, Eugene Silvain e André Berley.

2 - O Processo de Joana d'Arc (1962) de Robert Bresson, com Florence Delay, Jean-Claude Fourneau e Roger Honorat.

3 - Joan of Arc (1948) de Victor Fleming, com Ingrid Bergman, José Ferrer e Francis L. Sullivan.

4 - Joana D'Arc (1957) de Otto Preminger, com Richard Widmark, Richard Todd e Anton Walbrook.

5 - Joana d'Arc (1999) de Luc Besson, com Milla Jovovich, John Malkovich e Rab Affleck

 

Matéria publicada originalmente no site Somos Biografia. Confira minha coluna no site: toda sexta-feira dicas de cinebiografias. 

 

Cena do Dia - E o vento levou (1939)

A Cena do Dia vem de um dos filmes mais amados do cinema: E o vento levou. Escolhi a deliciosa cena do baile, em que Rhett e Scarlett desafiam os costumes da sociedade sulista ao dançarem juntos. O escândalo número 1 é o fato de Rhett oferecer a mais alta quantia da noite para dançar com Scarlett, que acabava de ficar viúva (proposta bem inapropriada). O primeiro marido da moça morreu na guerra contra os yankees. O escândalo número 2 é o fato de a ousada heroína ter aceitado entusiasmadamente o pedido. O momento da dança em si é belíssimo, o casal de preto se destaca em meio às cores dos outros vestidos. A cena ainda contém um diálogo inspirado entre os protagonistas.

Assista à cena: http://www.youtube.com/watch?v=P4c5AoqUIZU


sábado, 16 de julho de 2011

Cena do dia - Os pássaros (1963)

Os pássaros, clássico de Hitchcock, possui várias sequências geniais. Uma cena se destaca, no entanto, por ser uma aula de suspense. Tippi Hedren está sentada do lado de fora da escola, fumando seu cigarro e esperando que a aula termine. Atrás dela, ameaçadores corvos vão se acumulando em um trepa-trepa, sem que ela se dê conta. A tensão é aumentada com o canto repetitivo das crianças que vem da sala de aula. O suspense é então criado: o espectador sabe mais que a personagem. Finalmente a moça percebe a presença dos corvos e vai para escola, retirar as crianças do local. Segue-se então uma perseguição brutal. O ataque dos pássaros às crianças continua sendo até hoje uma cena forte e assustadora. 






sexta-feira, 15 de julho de 2011

Cena do Dia - Quanto mais quente melhor (1959)

A Cena do Dia pertence ao clássico Quanto mais quente melhor, do mestre Billy Wilder. Trata-se da cena final do filme que contém um dos melhores diálogos do cinema e certamente uma das melhores frases da sétima arte: "Bem... ninguém é perfeito". Na cena, Jack Lemmon travestido de Daphne tenta convencer Osgood (Joe E. Brown) que o casamento entre os dois não daria certo. Seus argumentos não convencem Osgood e, ao final, ele faz a grande revelação.

Diálogo:

Osgood: Liguei para mamãe. Ela ficou tão feliz que chorou! Ela quer que você use seu vestido de noiva. É de renda branca.
Daphne: É, Osgood. Não posso me casar no vestido da sua mãe. Ha ha. É que – eu e ela, nós não temos o mesmo formato.
Osgood: Nós podemos alterá-lo.
Daphne: Oh não faça isso! Osgood, Eu vou falar de uma vez. Não podemos nos casar de forma alguma.
Osgood: Por que não?
Daphne: Bem, em primeiro lugar, eu não sou loira de verdade.
Osgood: Não importa.
Daphne: Eu fumo! Eu fumo o tempo todo!
Osgood: Eu não ligo.
Daphne: Bem, eu tenho um péssimo passado. Fazem três anos que eu moro com um saxofonista.
Osgood: Eu te perdôo.
Daphne: Nunca poderemos ter filhos!
Osgood: Podemos adotar alguns.
Daphne/Jerry: Mas você não entende, Osgood! Eu sou um homem!
Osgood: Bem, ninguém é perfeito!

Assista à cena: